Por Naomi Yilma
“Os conceitos de estrangeiro, estrangeiro e peregrino fornecem metáforas úteis para interpretar a herança bíblica e teológica de nossa igreja e as ações de Deus na história humana. Na tradição bíblica, o estrangeiro está sob a proteção especial de Deus. O estrangeiro está entre os que recebem a proteção especial porque não possuem terra. Isso significa que o estrangeiro deve ser tratado da mesma maneira que o nativo. Isso vale para os direitos religiosos e para os direitos civis. Além disso, o que é reservado para o estrangeiro, a viúva e o órfão (como as respigas das colheitas) não é um ato de caridade, mas uma obrigação por parte de Israel, que, na verdade, é um estrangeiro em terra de Deus”. – Declaração da Conferência Anual da Igreja dos Irmãos de 1982 “Abordando a Preocupação de Pessoas Indocumentadas e Refugiados nos Estados Unidos” (www.brethren.org/ac/statements/1982-refugees)
Em 22 de maio, o Departamento de Segurança Interna anunciou que concederá status de proteção temporária (TPS) a dezenas de milhares de migrantes haitianos que vivem nos Estados Unidos sem status legal.
Nossa equipe elogia e comemora a extensão do TPS, um avanço crucial para os irmãos haitianos e/ou seus familiares que podem estar nos EUA com status anterior do TPS. Reconhecemos e parabenizamos todos aqueles que trabalharam incansavelmente para defender esta redesignação.
Ao reconhecer que esta decisão é um primeiro passo crítico para proteger as pessoas de serem devolvidas às duras condições no Haiti das quais fugiram, pedimos uma implementação estratégica, bem-sucedida e com bons recursos do TPS para garantir que os migrantes sejam protegidos da deportação e que as 150,000 pessoas elegíveis para autorizações de trabalho tenham essa oportunidade.
A resolução de 1983 da Igreja dos Irmãos “Fornecendo Santuário para Refugiados Latino-Americanos e Haitianos” (www.brethren.org/ac/statements/1983-latin-haitian-refugees) “incentiva as congregações a empregar todos os meios legais para proteger os refugiados, incluindo: fornecer assistência jurídica aos refugiados por meio de recursos administrativos ou judiciais de ações do Serviço de Imigração e Naturalização, peticionar ao Congresso e ao Departamento de Estado para conceder o status de refugiado àqueles que fogem da opressão política na América Latina América e Haiti, e fornecer ao público em geral informações sobre as questões cruciais. Essas ações são consistentes com nosso compromisso de obedecer à lei, a menos que tal obediência viole a consciência”.
— Naomi Yilma é trabalhadora do Serviço Voluntário dos Irmãos no Escritório de Construção da Paz e Política da Igreja dos Irmãos em Washington, DC
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