Estudo da Bíblia | 1 de dezembro de 2015

Reivindicando uma fé de bainha da roupa

Estou intrigado com a história bíblica de uma mulher sobre quem sei muito pouco. Mas o pouco que sei é realmente tudo o que preciso. Leia sobre o encontro desta mulher com Jesus em Marcos 5:25-34.

Como você vai descobrir, ela estava doente, e estava há 12 anos. Consulta após consulta com médicos não levaram a lugar algum, e seus recursos haviam se esgotado. Penso nessa mulher e imagino sua esperança de cura ao passar de médico em médico. Imagino a ansiedade que ela deve ter sentido quando seus fundos acabaram.

Pode ser que nós também tenhamos buscado o conforto de um conselheiro, de um médico ou de um amigo. Pode ser que tenhamos recorrido a livros para obter ajuda, a pílulas para a paz ou mesmo a agendas lotadas para esquecer nossa dor. No final, estamos sofrendo e não somos saudáveis, ainda lamentavelmente precisando de um toque.

Pense no momento em que esta mulher ouviu falar de Jesus. O que ela achou? Como ela se sentiu? Ela foi feita. Sua esperança havia desaparecido. Ela havia tentado de novo e de novo, todas as vezes com o mesmo resultado. Não só o dinheiro dela se foi, mas sua luta também. Ela havia tentado muito, e era hora de aceitar o inevitável. Este era o seu destino na vida e, para melhor ou para pior, ela viveria com isso.

Mas de alguma forma a faísca da fé foi acesa em sua sobremesa estéril de dúvida, desespero e pavor. De alguma forma, essa mulher sabia que precisava chegar a Jesus.

Eu amo a grande fé desta mulher. Ela não pediu para segurar a mão de Deus. Ela não pediu um abraço celestial. Ela não exigiu uma hora do tempo de Deus. Tudo o que ela precisava era tocar a bainha do manto de Jesus. Era isso. Nada mais.

Em nossos desertos, em nossos vales, em nossas necessidades, temos ouvidos para ouvir a resposta e depois temos fé para responder? A mulher com um problema grande demais para ela resolver e grande demais para a medicina curar é um exemplo para seguirmos. Imagine-a sussurrando em nossas situações palavras de esperança: “Vá para Jesus”.

Esta mulher foi - talvez com grande esforço - no meio da multidão. Ela tinha um objetivo, que era estender a mão para tocar a bainha do manto de Jesus. E no momento em que ela tocou, ela foi curada.

Jesus sabia o que havia acontecido, mas deu a essa mulher a chance de testemunhar o milagre que acabara de acontecer. Ela falou de uma posição de humildade no chão na frente dele. Disse-lhe Jesus: “Filha, a tua fé te curou; vai em paz e fica curado da tua doença”.

Ele chamou sua filha, uma palavra de posse. Ele elogiou sua fé e a mandou embora em paz. Ela saiu curada, grata e mudada. Talvez algum dia o resto de sua história seja contado.

A grande notícia é que o mesmo Deus ainda anda e trabalha em nossas situações, e que ele ainda honra a fé da orla da roupa.

Estou convencido de que complicamos demais a fé. Precisamos ser mais básicos e infantis. Guarde os cálculos, os gráficos de pizza, os gráficos e os relatórios. É hora de termos grande fé de uma maneira simples.

Seja uma pessoa cuja vida brilhe com esse tipo de fé para sua família. Seja uma igreja que compartilha uma fé simples, mas forte em sua comunidade. Seja uma denominação que exiba fé ativa para o mundo.

Vamos entrar na fila atrás desta mulher restaurada e reivindicar a fé da bainha da roupa.

Melodia Keller mora no País de Gales, Maine, e é membro da Igreja dos Irmãos de Lewiston (Maine).